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Educação Ambiental em Belo Horizonte.

Posted by Eduardo Lima em junho 12, 2011

Eduardo Lima

Entrada do Parque Ecologico da Pampulha. Foto Eduardo Lima.

Os parques urbanos de Belo Horizonte tem sido um importante refugio para quem procura paz e segurança entre a extensa área verde da capital mineira. Com uma agenda repleta de atividades educativas e monitores a disposição, o Parque Ecológico Promotor Francisco Lins do Rego (Parque Ecológico da Pampulha) e o Parque das Mangabeiras são duas excelentes opções. O Parque Ecológico da Pampulha esta localizado na região da Pampulha e foi inaugurado em 21 de maio de 2004. O espaço, de 30 hectares de área verde, oferece à população da cidade a aos turistas uma programação permanente de educação ambiental, cultural, patrimonial e para o trânsito.  A prática de esportes é estimulada com o oferecimento de equipamentos de ginástica, pistas de caminhada e cooper e bicicletas gratuitas. O espaço também é utilizado como cenário para shows musicais, espetáculos de dança, peças teatrais e eventos com propósitos educativos. “Adoro trazer meus filhos para o Parque da Pampulha, aqui podemos ter um contato direto com a natureza e com muita segurança, e meus filhos adoram

O Parque Ecologico é uma otima opção para a recreação em familia. Foto: Eduardo Lima.

as capivaras” declara Melina Souza(30) dona de casa, mãe de dois filhos, presente no Parque Ecologico no ultimo sábado(11). Patrimônio de Belo Horizonte, o Parque artificial acolhe cerca de 5.000 pessoas aos finais de semana e atende escolas públicas e particulares durante a semana, segundo a acessória de imprensa da Fundação Zoo-Botãnica, que é responsável pela administração do parque. O parque é aberto de terça a quinta-feira para visitas de grupos agendados, de sexta-feira a domingo ao público em geral e o horário é sempre de 8:30 às 17:00 horas. A entrada é gratuita. O Parque das Mangabeiras possui uma área de 2,8 milhões de metros quadrados e está localizado ao pé da Serra do Curral. É a maior reserva ambiental da capital mineira e um dos maiores parques urbanos da América Latina. O parque possui 21 nascentes do Córrego da Serra, que integra a bacia do Rio São Francisco. Escolhido pelos belo-horizontinos e visitantes como ambiente

O Parque das Mangabeiras conta com a Serra do Curral como cenário. Foto: Eduardo Lima

saudável e descontraído para fugir da correria do dia-a-dia, é o espaço ideal para aliviar o estresse e espreitar uma belíssima paisagem. O Parque das Mangabeiras é administrado pela Fundação de Parques Municipais e segundo o órgão, recebe cerca de 30 mil pessoas por mês, que podem usufruir de recantos naturais, quadras de peteca, tênis e poliesportivas, brinquedos, além de atividades culturais realizadas em datas comemorativas na Praça das Águas e no Teatro de Arena. A paisagem verde foi projetada por Burle Marx e está localizada a mais de mil metros de altura, em um dos pontos mais altos de Belo Horizonte. O Horário de funcionamento do parque é de terça a domingo de 08:00 as 18:00, e a entrada é gratuita.

 

 

MEMORIAL DA IMIGRAÇÃO JAPONESA É UMA ATRAÇÃO A PARTE NO PARQUE ECOLOGICO DA PAMPULHA.

Memorial da Imigração Japonesa. Foto: Eduardo Lima.

O Parque Ecológico da Pampulha possui um imponente projeto arquitetônico, o Memorial da Imigração Japonesa. Trata-se de uma ponte suspensaque atravessa um espelho d’água de 100m de cumprimento por 20m de largura, que simboliza a distância oceânica entre o Japão e Minas Gerais. O projeto, que custou 8 milhões de reais, foi elaborado pelos arquitetos Gustavo Penna e Mariza Machado Coelho e foi inspirado no envolvimento entre as raízes ocidental e oriental. O Memorial foi construído em 2009 para homenagear a amizade entre o Estado de Minas Gerais e Japão. O monumento tem um pavilhão de exposições suspenso sobre um espelho d’água, com acessos laterais feito por duas rampas curvas. Uma rampa representa a Minas Gerais dos ipês brancos e, a outra, o Japão das cerejeiras. O projeto busca integrar o aço da estrutura e o verde do paisagismo.  À entrada, os visitantes encontram o pavilhão de arte contemporânea, espaço concebido artisticamente por Paulo Pederneiras, do Grupo Corpo: uma sala pintada de vermelho, do chão ao teto. O Memorial fica no Parque Ecológico da Pampulha e a entrada é franca.

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Mudanças nos arredores da Rodoviária do São Gabriel

Posted by henriquebcla em junho 12, 2011

A valorização do bairro São Gabriel é constante, sendo um dos motivos a ida de parte do itinerário da rodoviária de Belo Horizonte para a estação “Bhbus” do bairro. Os preços de alguns imóveis nos arredores da estação tiveram crescimento considerável enquanto que por outro lado, alguns imóveis mal se valorizaram. Diversos fatores influenciam essa especulação imobiliária na região como a comodidade de se deslocar para pegar um ônibus para viajar ou o aumento de veículos pesados.

Euclides Miranda Sampaio, em seu escritório conversando sobre o bairro São Gabriel

Euclides Miranda Sampaio, em seu escritório:"Valorização constante do bairro São Gabriel" (FOTO: Henrique Aguiar)

O corretor de imóveis e membro do Conselho Regional de Corretores de Imovéis de Minas Gerais (CRECI-MG) Euclides Miranda Sampaio comenta que a região do São Gabriel que na questão de valores se subdivide em três regiões, cada uma com uma valorização diferente, sendo o principal motivo a vinda da rodoviária para o bairro. “O São Gabriel por ser perto de vias de transito rápido gera uma valorização. No entorno da PUC-Minas, os imóveis valorizarão por serem muito explorados por alunos do interior que desembarcam em BH através da rodoviária.” disse Euclides.  “Como um todo o bairro está valorizando cerca de 2% ao ano, coisa muito vantajosa para um bairro antigo como o São Gabriel.”

Um desses casos citados por Euclides é o da estudante da PUC-Minas, Vivian Damasceno Alvarenga. Vivian que é de Lavras, interior de minas, aproveita a comodidade de morar perto de sua faculdade e de não precisar se deslocar para o centro de Belo Horizonte quando pode pegar o ônibus para visitar sua família no interior no final do semestre. “É muito fácil sair de casa, e poder comprar lá e embarcar para viajar. Com certeza é uma grande melhoria para o bairro”.

Já a moradora do bairro Primeiro de Maio, Joana Gomes de Souza não gosta da situação de ter uma rodoviária perto de sua casa. A grande quantidade de ônibus, o barulho causado pelos veículos e transeuntes e a possibilidade de roubos na região é uma coisa que preocupa. “É perigoso. Aqui no bairro o índice de veículos já é grande por causa do anel rodoviário e a Via 240. Tem muito atropelamento na região. E por causa da rodoviária, aumentou na região a presença de ladrões no bairro. Não pode se descuidar aqui.” conta Joana

Nova rodoviária, estação São Gabriel valoriza entorno do São Gabriel (FOTO: Henrique Aguiar)

Nova rodoviária, estação São Gabriel valoriza entorno do São Gabriel (FOTO: Henrique Aguiar)

Euclides explica que a região da casa de Joana é uma em que a valorização é menor. “A região que fica em frente à rodoviária é uma das mais prejudicadas por fatores como criminalidade, trânsito e impossibilidade de crescimento, já que é uma região de morro e totalmente tomada, mas ressalto que mesmo assim a valorização é para todos.”

Divisão de itinerário de Belo Horizonte consegue aliviar o trânsito no centro da capital.

A divisão dos itinerários das empresas de ônibus para a rodoviária São Gabriel na região nordeste de Belo Horizonte está conseguindo desafogar o trânsito no hiper-centro da capital mineira, e se encontra em vigor desde o final de 2009.

Entrada da Rodoviária São Gabriel com Av. Cristiano Machado (FOTO: Henrique Aguiar)

Entrada da rodoviária São Gabriel com Av. Cristiano Machado (FOTO: Henrique Aguiar)

Para Harley Leonardo de Andrade, coordenador da Regional Centro Sul de Belo Horizonte que comanda as ações para a rodoviária, a divisão dos itinerários já foi capaz de fazer uma grande mudança no trânsito do hiper-centro de BH. “Tirando os ônibus interestaduais daqui do centro da cidade durante o período de férias, feriados prolongados e datas festivas e mandado para o São Gabriel conseguimos diminuir o tempo de espera para os ônibus. Embarque e chegada de veículos continuam sem um atraso considerável dentro do cronograma do dia.” explicando o motivo da mudança Harley.

Já Ricardo Coutinho Camilo, gerente responsável pelos terminais rodoviários de BH, fala que as mudanças também buscam o conforto dos usuários do terminal. “Com a própria divisão já facilita, sendo que o trânsito que a pessoa pega é menor. Mas também conta a questão de espaço, já que cada rodoviária tem uma boa infra-estrutura para receber os seus passageiros. Em até casos de roubo ou de prevenção de crime facilita, já que a polícia consegue focar e trabalhar de maneira mais apropriada para cada região, tanto o Centro quanto o São Gabriel.”  Ricardo ainda explica que a situação busca o bem estar da cidade, já que os gastos públicos vão ser menores no centro, já que a vida útil das pistas será maior.

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Quem tem boca vai a Roma

Posted by valeriatafuri em junho 12, 2011

GASTRONOMIA E CULTURA ITALIANA EM BH

Valéria Tafuri

A Festa Tradicional Italiana, considerada a segunda maior festa do mundo em comemoração ao dia da República Italiana (só perde para a própria Itália), é sempre uma oportunidade para as milhares de famílias italianas, que escolheram Minas Gerais para viver, poderem se encontrar e relembrar histórias do país de origem. E as possibilidades para relembrar são muitas. Além de comidas e bebidas típicas, o público vai poder se divertir, dançar, e cantar músicas tipicamente italianas.

V Festa Italiana em BH, domingo (5). Foto: Valéria Tafuri

Neste domingo (5), a Associação de Cultura Ítalo-Brasileira do Estado de Minas Gerais – ACIBRA-MG e o Comitê da Emigração Italiana seção Minas Gerais – COMITES-MG, realizaram a V Festa Tradicional Italiana. A festa, que integra o calendário oficial de eventos da Prefeitura de Belo Horizonte, teve 60 barracas com os mais variados menus de comidas típicas, uma carta de vinhos de excelente qualidade e mais de 20 estandes que apresentavam trabalhos e artesanatos da cultura italiana. No palco, houve um desfile de belas e divertidas apresentações de música, danças folclóricas e típicas e espetáculos infantis apresentados por artistas vindos de várias regiões da Itália. Não faltaram humor, alegria e muitos reencontros.

Leonardo Ângelo na festa da Itália – Foto: Valéria Tafuri

Leonardo Ângelo ( foto ) que frequenta a festa desde sua primeira edição, disse que não perde nenhuma, porque segundo ele “ É uma festa completa, que tem todos os elementos para deixar o convidado feliz. O clima é sempre muito familiar, seguro, o cardápio é diverso e tudo é feito com muito carinho”, explica. O evento é em comemoração ao dia da República da Itália, que este ano completa 63 anos. Comemorar a data é uma questão de consciência nacional para os italianos e ítalo-descendentes em todo o mundo. Em 2 de junho de 1946 o povo italiano deixava para trás o túnel da ditadura e da guerra ao votar, em sufrágio universal, pela abolição da monarquia e pela adoção da forma de governo republicana.

Este ano, a festa italiana teve um sabor diferente. O ano de 2011 é o  Ano da Itália no Brasil e por isso vai ser um período de muitos acontecimentos importantes para a comunidade italiana em todo o país. A ACIBRA-MG que organiza a Festa Tradicional Italiana nas ruas da Savassi desde 2007,  tem muito o que comemorar. A quinta edição do evento vem acompanhada de números muito especiais. De 2007 a 2011 a festa teve um público de quase 100 mil pessoas e sem o registro de qualquer tipo de incidente.

Festa italiana: bom vinho e paquera. Foto: Valéria Tafuri

Este ano, a festa italiana teve um sabor diferente. O ano de 2011 é o  Ano da Itália no Brasile por isso vai ser um período de muitos acontecimentos importantes para a comunidade italiana em todo o país. A ACIBRA-MG que organiza a Festa Tradicional Italiana nas ruas da Savassi desde 2007,  tem muito o que comemorar. A quem tem boca uinta edição do evento vem acompanhada de números muito especiais. De 2007 a 2011 a festa teve um público de quase 100 mil pessoas e sem o registro de qualquer tipo de incidente.

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Crianças especiais recebem o carinho do Núcleo Assistencial Caminhos para Jesus

Posted by jackydaniella209 em junho 12, 2011

Jacqueline Daniella

Amor, carinho e atenção são alguns dos adjetivos que o Núcleo Assistencial Caminhos para Jesus (NACJ) é reconhecido pela capital mineira. Há 40 anos o projeto social abriga cerca de 100 crianças com paralisia cerebral e sobrevive exclusivamente de doação. Além de profissionais que trabalham efetivados, o NACJ conta com ajuda de voluntariados para cuidar de crianças com paralisia cerebral. O Núcleo tem como missão resgatar o máximo do potencial destas crianças, adolescentes e idosos, através de acompanhamento médico, psicológico e de um fisioterapeuta, em que o tratamento é  totalmente gratuito.

Especialistas tentam resgatar o potencial das crianças e adolescentes. (Foto: Divulgação)

Especialistas tentam resgatar o potencial das crianças e adolescentes. (Foto: Divulgação)

Ao longo destes anos o NACJ tem feito um trabalho de confiança e qualidade para cada criança trazendo técnicos de áreas de especializada, com intuito de estimular ao máximo a autonomia, independência, criatividade, expressão e interação das crianças e jovens. O uso de atividades terapêuticas facilita a percepção e explora os estímulos das crianças com paralisia cerebral.

Doações de roupas para o NACJ. (Foto: Divulgação)

O NACJ vive somente de doações que são feitas através de recursos financeiros, alimentos e roupas. Boa parte deste financiamento vem de pessoas físicas, porém há algumas empresas privadas que fazem doações mensais. De acordo com o diretor- presidente, Marcos Kisil, se uma empresa privada assume uma causa, conjuntamente a uma entidade social, tem como o objetivo de transformar uma determinada realidade. E este é um compromisso permanente, realizado a partir de um código de ética.

Hoje com 100 crianças abrigadas, o NACJ recebe todos os dias visitas de estudantes, de doadores. De acordo com a Paula Carvalho, coordenadora de promoções sociais, o NACJ por ser um projeto social sem fins lucrativos, as portas do NACJ ficam abertas todos os dias para que as pessoas que fazem as doações tenham a noção de como as doações estão sendo investidas.

Um grupo de estudantes de sociologia foram levar dez litros de leites e em seguida foram visitar as crianças. Cássia Regina ficou muito emocionada ao ver cada uma daquelas crianças. “Nós temos o hábito de reclamar de tudo em nossa vida, olhar para estas crianças faz com que eu levante a mão para o céu e agradeça à Deus por tudo que ele me deu e me proporcionou. É triste ver estás crianças nesta situação”, disse aos prantos.

Ainda de acordo com Paula Carvalho, as crianças entendem cada palavra e cada gesto que são ditas e passadas para elas. Por isso, que antes de iniciar a visita, os coordenadores pedem para que as pessoas não manifestem reações e nem fale com elas para evitar certos constrangimentos.

Muitas das crianças que vivem no NACJ são abandonadas pelos pais e outras são acompanhadas pelos familiares. Mas todas são recebidas com muito carinho e dedicação dos funcionários e voluntários que trabalham na casa.

Idosos abondados pels famílias encontram um novo lar

A idade chega para todos, porém nem todos tem uma velhice feliz e tranquila, como se imagina na juventude. Muitos idosos são abandonados pelas famílias e os colocam em uma casa de repouso ou em um abrigo. O Núcleo Assistencial Caminhos para Jesus (NACJ) há vinte anos abrigam idosos que são abandonados pela família, em uma casa que recebeu o nome de Casa da Esperança. Esperança esta, que muitos dos idosos que lá se encontram estão buscando. A Casa da Esperança tem como objetivo acolher idosos vulneráveis e fazê-los desenvolver suas potencialidades, contando sempre com assistência médica.

Hoje a Casa da Esperança abriga 62 idosos, mas NACJ prioriza as pessoas mais vulneráveis com relação ao estado clínico e social. Assim como as crianças com paralisia, o NACJ tem o objetivo de resgatar a potencialidade de cada idoso, oferecendo a eles trabalhos manuais como terapia ocupacional.

Mexer com plantações serve de terapia para os idosos da Casa da Esperança. (Foto: Divulgação)

Segundo a psicóloga Djanira Costa, que trabalhou no NACJ em sua época de estagiária, o trabalho feito com os idosos é para resgatar a autoestima, já que eles são abandonados e esquecidos pela família. “A rejeição familiar é muito triste para eles que chegam em uma certa idade e se encontra sem ninguém, sem amor e o NACJ tenta resgatar está autoestima baixa que eles se encontra, com atividades promovidas pelo NACJ e todos os dias eles tem visitas de pessoas que fazem doações e lá eles contam história e isso faz um bem enorme para eles. Esse carinho, atenção e dedicação que eles encontram faz com que eles se sentem alguém no mundo” disse a psicóloga.

De acordo com uma das voluntárias que trabalha no NACJ, Denise Brandão, Dona Maria, assim chamada por todos, adora contar histórias, mexer com a plantação de hortas. “Mexer com a plantação é maior terapias que eles têm e gostam de fazer, mas Dona Maria, além de gostar de mexer na plantação, ela adora contar suas histórias das quais ela vivenciou” disse Denise Brandão.

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Desvio por Santa Luzia causa problemas para moradores

Posted by Igor Marques em junho 12, 2011

TRÂNSITO CAUSA TRANSTORNO PARA MORADORES

Igor Marques

Durante a tarde no dia 20 de abril, a ponte que passa sobre o Rio das Velhas na BR-381 cedeu 80 centímetros, impossibilitando o trânsito no local. Como alternativa a Polícia Rodoviária Federal determinou que os motoristas fizessem desvio pelas cidades de Caeté, Santa Luzia e Ouro Preto. Com isso, segundo o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes) ouve um aumento no tráfego nessas cidades em cerca de 30 mil veículos por dia.

A Avenida Beira-Rio vem sendo usada como desvio em Santa Luzia. (Foto: Igor Marques)

O desvio por Santa Luzia é o que vem sendo mais usado pelos motoristas, por ser o menor dentre as opções dadas aos motoristas. Por isso a cidade sofre com conseqüências como o transito pesado, e de carretas, que pela recomendação da Polícia Rodoviária Federal deveriam usar o desvio de Ouro Preto. O movimento de veículos de grande porte também ocasionou a destruição de algumas ruas da cidade, que tiveram de ser interditadas para reforma, aumentando ainda mais o trânsito em algumas regiões da cidade.

 

No bairro Morada do Rio, a Rua Baldim deve de ser interditada para reforma. (Foto: Igor Marques)

A enfermeira Célia Aparecida, de 47 anos, é moradora do bairro Morada do Rio, em Santa Luzia, a rua onde ela mora foi um dos trechos interditado para ser reformados devido o estrago causado pelo trânsito. Ela falou das dificuldades que o alto fluxo de carros causou na região: “Aqui, nós estamos ilhados. A rua que moro está interditada, mas quando eu e as outras pessoas da região saímos de casa, do pedaço interditado, já caímos no meio do engarrafamento. Lugares onde demoraria uns 15 a 10 minutos pra chegar, em alguns casos estão demorando 1 hora ou até mais.”

Para tentar diminuir os problemas causados pelo trânsito, o DNIT confirmou que a partir do dia 7 de junho, o trafego em Santa Luzia será limitado para veículos com no máximo 30 toneladas. No mesmo dia o DER/MG (Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas), soltou uma nota em seu site proibindo o tráfego de veículos articulados em Santa Luzia.

A partir da 6 horas da tarde do dia 7, a fiscalização começou nas entradas da cidade. A Polícia Rodoviária Federal estava controlando o trânsito e parando veículos suspeitos. Apenas veículos credenciados e veículos que iriam descarregar na própria cidade puderam ser liberados pela blitz dos policiais.

Confira algumas imagens do trânsito em Santa Luzia:

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Ponte começa a ser reconstruída

A ponte sobre o Rio das Velhas que cedeu na BR-381 provocou problemas no trânsito no local. A primeira medida, que foi tomada, foram os desvios, ocasionando problemas também nas cidades aonde estes vêm sendo efetuados. Agora para uma solução mais duradoura, no último dia 6 teve início as obras de reconstrução da ponte por militares do Batalhão da Escola de Engenharia do Exército do Rio de Janeiro. A previsão é que a construção das estruturas provisórias demore no máximo 10 dias, de acordo com o DNIT, desde que não ocorra nenhum imprevisto com a obra.

Serão feita duas estruturas, a primeira ponte a ser construída vai ser na pista no sentido de Vitória, a obra teve início na segunda-feira, dia 6. No dia 7 uma equipe de apoio chegará vinda de Santa Catarina com o restante do material das obras. Cada uma das pontes suportará 60 toneladas, nelas, porém terão de ser tomados alguns cuidados pelos motoristas: apenas um veículo de cada vez poderá passar sobre a estrutura, a velocidade deverá ser contínua ficando entre 20 e 30 quilômetros por hora sem poder frear sobre a construção.

Para os pedestres no dia 23 de abril havia sido feita uma construção temporária, que havia sido improvisada com canoas. No dia 9 de maio, outra estrutura provisória, esta com mais segura e mais resistente foi inaugurada para uso da população. Essa travessia será mantida até a montagem das pontes pelo exército.

Para Gerson Brandão que é morador do bairro Morada do Rio, os problemas vividos por Santa Luzia nesse momento: “É muito barulho! É muito trânsito! É muita confusão! Fecharam a rua pra reforma, mas não demoram vão liberar ela de novo e vão estragar ela novamente. Só a ponte na BR-381 sendo reformada pra resolver pra quem mora em Santa Luzia.”

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Cultura boa e de graça aos belorizontinos

Posted by Jéssica Gomes em junho 12, 2011

CAPITAL MINEIRA TEM SE CONSAGRADO AO OFERECER PARA OS BELORIZONTINOS UMA CULTURA DE QUALIDADE E GRATUITA, OU A PREÇOS POPULARES

Jéssica Gomes

Banda Pato Fu se apresenta no dia 12 de junho na Praça da Liberdade. Foto: Divulgação

Belo Horizonte tem lugar marcado no que diz respeito ao posto de uma das capitais com maior força e tradição cultural. Todos os anos acontecem por aqui eventos culturais que levam arte e tradição à população belorizontina, de forma gratuita ou a preços populares. “Há uma diversidade grande de eventos culturais em Belo Horizonte”, afirma Alex Fafe, responsável pelo site Guia Entrada Franca, que divulga eventos culturais gratuitos ou a preços baixos na capital. É grande o número de exposições, festivais e mostras culturais que acontecem na cidade ao longo do ano, o que possibilita aos moradores terem acesso a cultura de maneira fácil e a preços acessíveis. “A população está acostumada com cultura quando organizada em mostras”, diz Alex.

Este ano não está sendo diferente. Entre os dias 09 e 19 deste mês, por exemplo, acontece a 12ª edição do Festival Internacional de Teatro de Bonecos, festival que reúne grupos de teatro de bonecos do Brasil e do exterior em espetáculos de palco e de rua, além de oficinas e palestras, tudo a preços populares. Outro exemplo é a exposição Olhar e ser visto – a figura humana da Renascença ao contemporâneo, na Casa Fiat de Cultura, até 3 de julho, com exposição de 40 obras do século XVI até hoje, com entrada franca. Outra boa pedida para os que apreciam cultura boa e gratuita é o Festival Natura Music, neste domingo, 12 de junho. O evento contará com shows de diversos artistas, entre eles Milton Nascimento, Maria Gadú, Pato Fu, Lô Borges e Pedro Moraes, que acontecem nas praças da Liberdade, Estação, Duque de Caxias e Parque Ecológico Lagoa do Nado, das 10h às 22h. Alex Fafe lembra que Belo Horizonte também tem tradição quando o assunto são espetáculos de dança e teatro levados ao público a preços populares.

Grupo Galpão é tradicional em apresentações de rua. Foto: Divulgação

Um bom exemplo é a Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, que acontece todos os anos na cidade. Só na última edição, realizada entre janeiro e maio deste ano, foram exibidos 145 espetáculos a preços acessíveis. Fafe ainda lembra que por aqui há grupos de teatro que buscam levar seu repertório para a comunidade através de apresentações fora do circuito de festivais, a preços populares. Um deles é o Grupo Galpão, criado há 27 anos e que possui sede na capital. João Luis, da assessoria do Grupo Galpão, lembra que ele é tradicional em levar apresentações abertas e livres feitas ao público nas praças da capital.  “O Galpão possui uma tradição forte relacionada ao teatro de rua”, lembra Luis. Além dessas opções, os belorizontinos também contam com os diversos museus da capital como programa que envolva cultura boa e a preços baixos. O Museu de Artes e Ofícios, por exemplo, localizado na Praça da Estação, recebe no dia 14 de junho, pelo projeto Ofício da Música, o grupo Camarão de Rama, que faz uma mistura entre samba, maracatú, baião, reggae, congado mineiro, bossa, salsa e ritmos caribenhos, com entrada franca. O Museu de Arte da Pampulha e o Museu Histórico Abílio Barreto são outros exemplos que levam uma programação cultural à população gratuitamente.

Reforma na Lei Municipal de Incentivo à Cultura

A Lei Municipal de Incentivo à Cultura da capital está passando por uma reforma. Estão acontecendo uma série de encontros com participação de usuários, técnicos, gestores da cultura e especialistas com o intuito de debater mudanças na lei. A população também pode consultar e enviar sugestões para alteração da lei vigente há quase duas décadas através do site da Fundação Municipal de Cultura. As mudanças serão, mais tarde, votadas pela Câmara Municipal dos Vereadores e sancionadas pelo prefeito. Para Alex Fafe, Belo Horizonte está se estruturando cada vez mais o quanto às políticas que envolvem cultura, e a reforma da lei é um dos caminhos.

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Cultura boa e de graça é no Centro Cultural Padre Eustáquio

Posted by paulagrazielle em junho 12, 2011

Paula Grazielle

Centro Cultural Padre Eustaquio, fundado em dezembro de 2008, busca a cada dia, resgatar os valores culturais na comunidade Padre Eustaquio e em a toda Sociedade.

Centro Cultural Padre Eustáquio Foto: Paula Grazielle

Possui uma localização com fácil acesso e intenso fluxo de pessoas. Construído na antiga Feira Coberta, o espaço fica ao lado de um corredor viário da região. O centro Cultural foi equipado com Biblioteca, salas para oficinas de artes plásticas e cênicas, praças de eventos e área livre com um espaço de 1000 metros quadrados.

Segundo Monica Andrade, gerente do Centro Cultural, o seu trabalho e de toda equipe é em torno de muita dedicação e qualidade. “Como moradora e atualmente gerenciando o Centro Cultural Padre Eustáquio, acredita que este espaço permite exatamente o acesso de pessoas com diversos interesses em linguagem artísticas, e com uma faixa etária diferenciada,” Explica.

Angela(Gerente do Centro Cultural Padre Eustáquio) Foto: Paula Grazielle

O espaço é muito bem aproveitado pela comunidade e o centro cultural obtém ótimos resultados, com as oficinas, projetos literários e apresentações variadas. Recebem também, proposta de contra partida das Leis de Incentivo e sempre são muito bem aproveitadas. Uma das participantes e moradoras do bairro Aurita Gomes 76 anos, declara que o Centro Cultural realmente é muito bem aceito pela comunidade. “ Estou em uma faixa etária da minha vida em que a cultura é fundamental, e o centro consegue transmitir esse  trabalho para toda a comunidade, procurando sempre destacar e valorizar todos os meios  artísticos de todas a faixas etárias”, afirma.

Entre os inúmeros eventos já ocorridos durante o mês, ainda estão muitas programações por vir. Dentre elas, Festival de Dança “Arte e Cultura Cinematográfica” , Audiovisual “ Cine Documentário”, Patrimônio Cultural “ Senhores e Senhoras do Tempo”, Trocando idéias, “ Estandartes e Santos Juninos”.

Ângela acredita que toda a comunidade tem afinidade e um imenso carinho pelos organizadores e por todos os eventos que lá acontecem. “Percebo na comunidade Padre Eustáquio, que os moradores tem grande interesse pelas atividades culturais e sempre respondem aos nossos convites, participando dos nossos eventos e atividades.” Ressalta.

Enfim, a localização e a programação do Centro Cultural Padre Eustáquio, além de contribuir gradualmente com a cultura popular, tem sido cada vez mais um diferencial  para essa comunidade. Tudo isso só reafirma a importância na descentralização dos bens culturais, tão bem conduzidas nos últimos anos.

Grupo de Teatro Andante no Centro Cultural Padre Eustaquio

Grupo Andante ( apresentação no Centro Cultural Padre Eustáquio) Foto: Paula Grazielle

No fim da tarde deste domingo, o Grupo Teatro Andante, apresentou o espetáculo da peça “A história de Édipo” no Centro Cultural do Padre Eustáquio. Somando com os inúmeros eventos ocorridos no Centro Cultural, o grupo conseguiu reunir em torno de 100 pessoas. Fundado por Marcelo Bones e Ângela Mourão, o grupo Andante é hoje um dos mais atuantes e importantes grupos de teatro de Belo Horizonte ingressados na cultura popular, participando de festivais nacionais e internacionais.

Ângela, fundadora do grupo Teatro Andante, afirma que a história do Mito de Édipo, é um dos mitos mais famosos da humanidade, onde é contada a história do homem que, em busca de suas origens, descobriu que matou o pai e casou-se com a mãe, o que é a maior proibição da nossa cultura e da nossa ética. Segundo Aristóteles, um dos freqüentadores dos eventos que acontecem no Centro Cultural, “a peça realmente foi espetacular, conseguiu segurar atenção do público de forma curiosa e reconhecendo os valores artísticos”, declara.       O elenco dessa equipe segue o seguinte cronograma; cada um com seu tempo, como lhe convêm. Uma característica desses 20 anos de carreira é a idéia de o grupo Andante deixar as coisas fluírem. “Foi assim no pior e no melhor momento de nossa historia”, ressalta Marcelo Fundador do Grupo  Andante.

O evento no Centro Cultural proporcionou a todo o público o saber dessa história que é uma das mais contadas no teatro em todos os países do mundo e trazidas para todas as línguas. “Isso mostra que este mito é mesmo muito importante para todos. A marca do Grupo Andante é realizar espetáculos com grande qualidade artística e técnica, dirigidos a qualquer publico e que possam acontecer em espaços variados”, afirma Ângela.

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Projeto social no São Gabriel vai além dos limites para ajudar a comunidade.

Posted by filipemarquesg em junho 12, 2011

Professora Daniela, fiquei 30 min tentando fazer a última imagem entrar no lugar certo e ela não entrou. Culpa do WordPress. Por favor, ignore o fato de ela estar junto da retranca.

Não se contentar com pouco. Este parece ser o lema da Fundação Metodista de Ação Social e Cultural, localizada no bairro São Gabriel. Ao contrário da maioria dos projetos sociais, que se especializam em um tipo de trabalho, com foco em uma ou duas áreas específicas, a Fundação tem projetos que atendem crianças, adolescentes e idosos da comunidade em seu entorno, oferecendo atividades específicas para cada faixa etária.

Crianças passeando pela entrada da Fundação no intervalo entre aulas - Filipe Marques

Por ser mantida pela Igreja Metodista, os recursos disponíveis para a Fundação são limitados, o que não permite a contratação de grande quadro de funcionários; mesmo assim, o número de atividades é grande. Os responsáveis pelas atividades, chamados de educadores, dão aulas de assuntos que vão de artesanato à educação religiosa, para a terceira idade. Beatriz Marques Afonso, pedagoga, que coordena diversas atividades da Fundação, conta: “Através de uma parceria com a PUC São Gabriel, temos sessões de cinema comentado, que são dadas por estagiários de psicologia com filmes escolhidos pelos idosos e workshops e oficinas que são escolhidos pelos adolescentes. Além disso, temos um acordo com a prefeitura no qual disponibilizamos nossa quadra e eles mandam, três vezes por semana, profissionais de educação física que realizam sessões de ginástica para a terceira idade”.

Beariz Afonso, coordenadora de vários projetos da fundação - Filipe Marques

Os adolescentes também têm aulas de cidadania e futsal. Porém, o grande destaque da Fundação é o trabalho com as crianças. Funcionando de segunda a sexta no contra turno escolar, o programa infantil é mais intenso, contando com aulas de expressão artística, educação cristã, informática, esporte, percussão, artesanato e acompanhamento escolar.

Os educadores são profissionais graduados ou graduando em áreas diversas como educação física, pedagogia e direito, e elaboram as atividades em torno de temas sugeridos pela pedagoga Beatriz Marques, que são escolhidos em conjunto pela equipe, durando cerca de três meses. Há uma lista de espera para os interessados nos programas oferecidos, já que a procura da comunidade é maior que a oferta da Fundação, a qual guarda, ainda, aproximadamente cinco vagas para menores encaminhados do Conselho Tutelar, do Centro de Referência, Assistência e Saúde. “O site da fundação não é atualizado desde 2009, não temos como fazer muita divulgação. Mesmo assim, tentamos fazer com que toda a comunidade saiba que funcionamos aqui, mesmo que só através de divulgação boca a boca”, diz Beatriz. A Fundação fica em um local que já foi creche e centro comunitário e é, por isso, bem conhecida, mesmo sem divulgação.

Educadora com crianças na biblioteca - Filipe Marques

Falta de serviços em Santa Luzia deixa população sem opções

A cidade de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, viu nos últimos meses uma situação de queda e outra de subida, ambas dramáticas. A queda foi de serviços prestados pela prefeitura da cidade, que está em déficit orçamentário há vários meses, tendo sido forçada a demitir mais de 1500 funcionários para continuar funcionando, o que acarretou no fechamento de diversas creches, postos de saúde, etc. A subida foi do índice de insatisfação – e de denúncias – da população contra o prefeito Gilberto Dorneles. Apesar de ter mais de duzentos mil habitantes, a cidade sofre com a falta de projetos sociais de peso por parte de ONGs, fundações e instituições privadas. “Aqui não é que nem BH, que mesmo quando a prefeitura não ajuda tem um lugar no bairro pra deixar os filhos”, lamenta Marileny da Silva, doméstica, 37. Por estar muito próxima da capital, Santa Luzia passa batida aos olhos de possíveis investidores de projetos sociais, o que força a população a sair da cidade em busca de tais serviços. “Eu deixo meu filho com minha irmã, que mora em BH, porque ela consegue vaga na creche pra ele” conta Rúbia Gomes, 38, doméstica.

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Polícias de Santa Luzia realizam ações para mediar os conflitos e diminuir a criminalidade na região.

Posted by judylima em junho 10, 2011

A Polícia civil, em parceria com a Polícia Militar, Secretaria de Estado de Defesa Social, Prefeitura de Santa Luzia e Conselho de Segurança Pública, realizou em Santa Luzia, nesse domingo (5) a primeira Ação Conjunta da Rede de Proteção à Pessoa de Santa Luzia. O evento  contou com a participação de igrejas da região que auxiliaram na prestação dos  serviços oferecidos  à comunidade. A ação faz parte de um projeto elaborado pelos vários poderes municipais e estaduais com o intuito de mediar os conflitos  e diminuir a violência e a criminalidade na região.

Apresentação dos cães farejadores feita pela polícia

Cerca de 2500 pessoas compareceram ao Centro de Atendimento Integral à Criança (CAIC), no bairro Londrina, e receberam  serviços de emissão de carteira de identidade,  carteira de trabalho, cadastro no programa social Bolsa Família, orientação jurídica, além de orientações para prevenção ao consumo de drogas. Uma equipe médica também esteve presente oferecendo orientações sobre alimentação e aferindo a pressão arterial.

A quadra de esportes foi preparada para atender às crianças. Houve várias apresentações artísticas, pula-pula, cama elástica e algodão doce. Os adolescentes assistiram e participaram das apresentações de  Hip Hop e Funk.

Números que satisfazem

Comunidade é atendida pela equipe de apoio

Cerca de 300 pessoas foram beneficiadas com o documento de identidade. Os pais de Marcela Lana, de dez anos,  disseram estar satisfeitos com o novo documento da filha. “Há muito tempo desejávamos que ela tivesse a carteira, mas faltava tempo para resolvermos a situação”. Declara Edilson, pai da menina. Também para Geraldo Silva, caminhoneiro que perdeu a carteira de trabalho, o documento veio na hora certa, pois participará de uma entrevista de emprego na próxima semana.

Crianças longe do crime

Recreação colore o evento

Ana Flavia, de 7 anos, não perdeu as oportunidades. “Fui uma das primeiras a chegar e já ganhei balão, pintura e algodão doce”, exclama com alegria. As mães gestantes também foram atendidas recebendo esclarecimentos sobre comportamento durante a gestação.

Palestras e orientações que mudam vidas

Em uma sala, dentro do próprio Centro de Atendimento, pais e amigos de dependentes químicos receberam orientação sobre o uso e prevenção às drogas. Para Anna Luíza de Azevedo, uma jovem mãe que já convive com o problema em casa, os esclarecimentos foram muito importantes. Segundo ela, a maior dificuldade é não  saber lidar com o vício do filho de apenas 12 anos, pois sente medo de conversar sobre o assunto com outras pessoas. “Não queria vir, mas fui aconselhada por um vizinho que ficou sabendo da ação, estou mais tranqüila”. Declara.

Cooperação entre instituições e comunidades

Os trabalhos foram coordenados pelo corpo de investigadores de Santa Luzia, juntamente com o delegado regional, Elias Oscar e a coordenadora do Projeto Mediar, delegada Letícia Gamboge e tiveram participação da comunidade. O policial civil,  Luciano Baroni, que comandava um dos stands, disse que o objetivo  do evento é colocar em prática os treinamentos promovidos pelo Programa Mediação de Conflitos da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds)com intuito de diminuir os conflitos entre indivíduos da comunidade e entre a própria instiuição civil e militar.

“Nosso objetivo é, além de evitar que os conflitos se tornem crimes,  permitir um melhor convívio entre as polícias e a população. Para isso contamos com a participação da comunidade em busca de uma cultura da paz que certamente diminuirá a criminalidade”.

Jovens participam das atividades

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Voluntários do sertão

Posted by valeriatafuri em junho 1, 2011

FAZER O BEM, SEM VER A QUEM

Valéria Tafuri

Para atender direito: importante saber o que cada um precisa. (Foto: Douglas Intrabartolo/Divulgação)

Papai Noel existe e há muitas maneiras de se transformar em um. Implantado em 2000 pelo empresário Doriedson Pereira,  o projeto Voluntários do Sertão, iniciou sua história distribuindo “brinquedos” e cestas básicas, em Condeúba e cidades vizinhas, no sertão da Bahia. Contrariando quem diz que tudo que é bom dura pouco, lá se vão mais de 10 anos de muitas estradas e muitas entregas. Atualmente o programa realiza atendimento médico, odontológico, pequenas cirurgias, palestras, e distribui Kits de saúde e higiene pessoal. Em 2009 foram atendidas mais de 19 mil pessoas em várias especialidades médicas e odontológicas. Os voluntários estão silenciosamente mudando a vida de milhares de pessoas carentes. Seu objetivo é promover assistência social, saúde, segurança alimentar, nutricional e promover o voluntariado com acompanhamento dos indicadores de transformação social. A ação é anual e a equipe de voluntários é composta por médicos de várias especialidades, dentistas, enfermeiros, psicólogos, pilotos, palestrantes, cozinheiros, motoristas, auxiliares administrativos e populares de boa vontade, liderados por especialistas das respectivas áreas.

 A caravana  é composta por caminhões, aviões, e vans que cortam o país e realizam uma maratona de atendimentos que duram uma semana e resultam na maior ação de saúde e cidadania do interior da Bahia.
Para ampliar a atuação, em 2008 a  Organização Voluntários do Sertão implantou o Programa de Capacitação e Geração de Renda, distribuindo kits de irrigação familiar, sementes de hortaliças, bandejas e substratos, além de capacitar os sertanejos. Cada kit de irrigação beneficia diretamente 30 famílias com produção de alimentos para subsistência e o excedente é transformado em renda. Através de parcerias com empresários socialmente responsáveis, atualmente o projeto conta com 58 núcleos de Hortas Comunitárias que beneficiam 1.740 famílias em 13 municípios.

Mais de 66.000 pessoas atendidas em 10 anos.( Foto: Ana Trindade/Divulgação)

Em 10 anos de projeto contamos com aproximadamente 2.200 voluntários e mais de 66.000 pessoas atendidas.

 Visando a geração de emprego e renda para a população carente, os Voluntários do Sertão  em junho de 2008 o Programa de Capacitação e Geração de Renda, com a distribuição de kits de irrigação familiar, sementes de hortaliças, bandejas e substratos, além de capacitar os sertanejos e formar multiplicadores.
Cada kit de irrigação favorece diretamente 30 famílias com produção de alimentos para subsistência, e o excedente é transformado em renda.
Através de parcerias com empresários socialmente responsáveis, atualmente temos 58 núcleos de hortas comunitárias que beneficiam 1740 famílias em 12 municípios. Há muitas definições para “ser voluntário”, mas para Doriedson Pereira, idealizador e voluntário do Projeto, nada substitui o sorriso de quem recebeu uma ação solidária e a alegria no coração de quem agiu solidariamente. Mas ele vai mais longe, segundo Dorinho, como Doriedson é carinhosamente chamado, “ser voluntário é ser cidadão”.

 

 O outro lado da moeda

 O chamado terceiro setor é constituído por organizações sem fins lucrativos e não governamentais, que têm como objetivo gerar serviços de caráter público. Também conhecidos como ONG’s

(Organizações Não Governamentais) ou OSCIPS (Organização da Sociedade Civil ) este setor possui 12 milhões de pessoas, entre gestores, voluntários, doadores e beneficiados de entidades beneficentes, além dos 45 milhões de jovens que vêem como sua missão ajudar o setor. Infelizmente, muitas destas entidades sem fins lucrativos são, na realidade, muito lucrativas ou atendem aos interesses dos próprios donos. Até que ponto então, podemos confiar nas chamadas ONG’s e Oscips? O Promotor de Justiça- MG, Dr. Rolando Carabolante, afirma que “é preciso mais racionalidade e menos emoção na hora de se fazer uma doação” e nos dá algumas dicas de cuidados que devemos tomar ao fazermos uma doação ou nos transformarmos em voluntários:

 – Verifique as melhores entidades do Brasil no site www.melhores.com.br.
– Seja voluntário(a) na entidade por algumas semanas.
– Evite doações por impulso, campanhas e telemarketing das entidades. Você tem que escolher a entidade, e não ser escolhido por elas.
– Para qualquer doação ser eficaz, você precisa acompanhar os resultados. Para estar ligado, peça informes periódicos para a entidade. Dados como o número de pessoas beneficiadas pelo projeto, o que foi concluído e o que ainda falta. –
– Devemos estar conscientes, que fazer caridade não é simplesmente assinar um cheque e entregá-lo a uma entidade beneficente. Para que seu ato seja eficaz, é preciso PARTICIPAR!
– Certifique-se de que a entidade é auditada por uma empresa conhecida e respeitada.
– Doe inicialmente um valor pequeno todo mês e vá aumentando a sua doação na proporção que a sua confiança for aumentando, baseada em “resultados” comprovados.

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